Pobreza menstrual no Brasil: desigualdades e violações de direitos

TEXTOS MOTIVADORES


TEXTO I


Com novos debates sociais relativos às questões de igualdade racial, gênero e classe, falar sobre pobreza menstrual tornou-se uma necessidade. A problemática, que converge diretamente todas as esferas comentadas, pode ser definida como a falta de acesso a recursos básicos como absorventes, papel higiênico e sabonetes; à infraestrutura adequada, como banheiros, água e saneamento básico; e à negligência de conhecimento sobre o assunto, que impacta diretamente mulheres, meninas, homens e meninos transgêneros por todo o mundo.

Jornais, miolos de pão, roupas velhas e tecidos não desenvolvidos para essa finalidade apresentam-se como as principais opções para aqueles que não têm fácil acesso aos produtos, que se tornam “itens de luxo” para boa parte da população. Segundo a pesquisa “A relação das brasileiras com o período menstrual e o fenômeno da pobreza menstrual”, promovida pelo Instituto Locomotiva, 77% das mulheres com 16 anos ou mais já tiveram que usar papel higiênico, panos e toalhas de papel para conter o fluxo menstrual. E claro, vale salientar que o perfil majoritário é o de mulheres entre as classes D e E, negras, das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste e empregadas sem carteira assinada ou desempregadas.

https://www.cnnbrasil.com.br/forum-opiniao/a-sustentabilidade-como-caminho-no-combate-a-pobreza-menstrual/



TEXTO II 


Quais são os impactos da pobreza menstrual na vida e na saúde de mulheres e homens trans? Conversamos com a ativista Victoria Dezembro, presidente do Projeto Luna –Organização Sem Fins Lucrativos (ONG) de combate à pobreza menstrual, que respondeu essa e outras perguntas. Confira: De acordo com Victoria, apesar de a pauta estar se popularizando na sociedade, sobretudo na mídia, o debate é desconhecido pela maior parcela da população. No entanto, ela considera de extrema importância, já que segue sendo um grave problema social que afeta diariamente a vida de milhões de pessoas que menstruam. “Este virou um assunto pop na imprensa brasileira, mas a causa ainda vive na invisibilidade. Temos um longo caminho a percorrer em termos de trazer visibilidade e incentivar outras pessoas a se engajarem no assunto, principalmente aquelas que vivem em situação de pobreza menstrual extrema. Precisamos enfatizar que isso é um problema de saúde pública”, afirmou. Segundo a militante, a pobreza menstrual está para além da falta de acesso ao absorvente, trata-se de algo mais macro, que perpassa questão de saúde pública e dignidade humana. Além disso, não se restringe às mulheres carentes, mulheres que detém melhores condições socioeconômicas também acabam impactadas.

https://agenciaaids.com.br/noticia/pobreza-menstrual-e-problema-de-saude-publica-e-esta-ligado-a-desigualdades-e-a-falta-de-educacao-sexual-diz-a-ativista-victoria-dezembro-do-projeto-luna/


TEXTO III



https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/10/11/pobreza-menstrual-exige-acoes-publicas-dizem-especialistas.ghtml


PROPOSTA DE REDAÇÃO


A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: “Pobreza menstrual no Brasil: desigualdades e violações de direitos”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.


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