O autocuidado (saúde e qualidade de vida) entre os profissionais de medicina em prol do bem comum
Textos Motivadores |
I. “A palavra convence, mas o exemplo arrasta" Confúcio Disponível em: https://www.portalraizes.com/seu-filho-seguira-seu-exemplo-nao-seu-conselho/ |
II. Todos os médicos sabem como tem sido complexo o exercício da profissão nos dias atuais. Os médicos vivem hoje sob o fogo cruzado da tecnologia, do excesso de informações, da pressa, do pouco tempo para sua formação pessoal, da cobrança de eficiência e de resultados, da baixa remuneração e da vigilância frequentemente tendenciosa da mídia. A prática da medicina atualmente tem atuado como um gerador de estresse. Um grande número de médicos não está bem como pessoas. Os médicos não têm sido bons exemplos de promoção da saúde. Talvez o papel diferencial que eles tenham hoje nos programas de promoção de saúde seja o de dar exemplo, cuidando melhor de si mesmos. Os médicos precisam procurar se alimentar melhor, ser mais ativos fisicamente, cuidar melhor de sua postura, dormir melhor, investir em cultura e em hábitos saudáveis de vida, cultivar o diálogo, a amizade e o respeito, inclusive (e principalmente) com seus clientes. Não deixa de ser estranho sugerir essas cotidianidades banais para médicos, mas ainda mais estranho é perceber que os médicos estão se esquecendo delas. Disponível em:< http://www.sbpc.org.br/upload/publicacao/b1eb0eee07c787ceb0579fa8749adb24.pdf>. |
III. O termo burnout foi descrito pela primeira vez em 1974 pelo psicanalista Herbert Freudernberger, que o utilizou para caracterizar o estado de exaustão física e mental vivenciado por profissionais da saúde, na época responsáveis pelos cuidados de pacientes usuários de drogas. Posteriormente, foi identificado como consequência do trabalho e da relação com o mesmo, não dependendo de atividades específicas. Assim, a definição passou a englobar não somente as profissões voltadas para o cuidado e educação, como também as demais atividades laborais. Atualmente, é definido como uma síndrome psicológica resultante do estresse crônico relativo ao trabalho, sendo composta por três dimensões: exaustão emocional (sensação de esgotamento físico e mental, caracterizada por cansaço extremo e incapacidade de aguentar a rotina de trabalho); despersonalização ou cinismo (insensibilidade, hostilidade e/ou distanciamento das pessoas que devem receber o cuidado/serviço); baixa realização pessoal (sensação de incompetência e perda de produtividade, com consequente frustração pessoal e profissional). Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a síndrome de burnout na Classificação Internacional de Doenças, onde estão listadas as enfermidades e estatísticas de saúde que serão prevalentes nos próximos anos. A nova classificação só entrará em vigor em 2022, mas o contexto pandêmico evidenciou que as conclusões de especialistas do mundo todo estavam certas: cada vez mais profissionais da saúde serão acometidos pelo esgotamento em decorrência do trabalho. Disponível em: <https://www.sanarmed.com/burnout-impacto-da-pandemia-nos-profissionais-da-saude-colunistas>. |
Proposta de Redação |
A partir da leitura dos textos motivadores e com base na reflexão que propiciam a respeito dosposicionamentos apresentados, produza, na norma-padrão da língua portuguesa, uma dissertação argumentativa sobre o tema O autocuidado (saúde e qualidade de vida) entre os profissionais de medicina em prol do bem comum. |
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