Implicações da iniciação sexual precoce entre os jovens brasileiros

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema "Implicações da iniciação sexual precoce entre jovens brasileiros", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.


TEXTO 1:


Para Carmita Abdo, psiquiatra e professora da Faculdade de Medicina da USP (FM), há a necessidade um maior investimento na educação sexual e em campanhas para divulgar o sexo seguro, alertando para o fato de que a Aids e as outras doenças sexualmente transmissíveis ainda não têm cura. Apesar da possibilidade de controle de algumas delas, é um engano — especialmente entre os jovens — acreditar que estão livres das DSTs, pois, mesmo nesse caso, a qualidade de vida dos portadores é comprometida.

Ela aponta que os pais não têm muita facilidade de conversar com os filhos sobre a importância do sexo seguro, muito pelo fato de não terem vivenciado uma educação sexual. A pesquisa Mosaico 2.0, coordenada por Carmita Abdo, consultou mais de 3 mil internautas entre 18 e 80 anos para analisar o comportamento sexual dos brasileiros. A pesquisa concluiu que adolescentes iniciam a atividade sexual na faixa entre os 13 e 17 anos de idade. Perguntas sobre iniciação e hábitos sexuais também concluíram que o uso de preservativos no Brasil é muito baixo (a utilização adequada nas relações sexuais é da ordem de ⅓ da população, seja masculina ou feminina) durante a adolescência, mantendo mitos e tabus sobre a prática sexual. Nestes casos, livros e sites sobre saúde, além da escola, podem ajudar na busca de informação.

https://jornal.usp.br/atualidades/adolescentes-iniciam-vida-sexual-cada-vez-mais-cedo/


TEXTO 2:


Entre os países da América do Sul, o Brasil é o quarto com o maior número de adolescentes grávidas.  Em cada grupo de mil meninas com idade entre 15 e 19 anos, 68 engravidam. É o que diz o relatório conjunto lançado nesta quarta-feira (28) pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Os números colocam o país acima da médica Sul-Americana, que é de 66 adolescentes grávidas para cada mil.

No mundo, de acordo com a OMS, a média é de 46 nascimentos para cada mil adolescentes.O ranking da América do Sul traz a Venezuela em primeiro lugar com 80 adolescentes grávidas. Na frente do Brasil ainda estão o Equador com 77 e a Bolívia com 72. Países como o Paraguai e a Colômbia, que apresentam um Índice de Desenvolvimento Humano menor do que o brasileiro, possuem menos adolescentes grávidas. No caso do Paraguai são 60 e a Colômbia 57.

O que chama atenção é que, segundo o relatório, a taxa de fecundidade, que mostra o número médio de filhos por mulher, vem diminuindo em toda América Latina. Entre 1980 e 1985, essa taxa era de 3,95 nascimento por mulher. Entre 2010 e 2015, foi para 2,15. Enquanto isso, o número de filhos por adolescente na mesma região teve uma queda muito pequena e continua sendo a segunda maior do mundo.

https://noticias.r7.com/saude/gravidez-na-adolescencia-no-brasil-supera-media-da-america-do-sul-02032018


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