Comunicação Digital: entre a democratização do conhecimento e a disseminação do equívoco

 TEXTOS DE APOIO


TEXTO 1


Nem objetivo nem subjetivo


A preocupação em informar a população existe há séculos. A Acta diurna, o mais antigo “jornal” conhecido, composto de grandes placas brancas expostas em lugares públicos, surgiu em Roma cerca de 59 a.C, a pedido do político romano Júlio César, que ordenou a divulgação dos acontecimentos à população.

Até hoje permanece em cena a obra Um inimigo do povo, publicada em 1882 pelo dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828-1906). A peça expõe o quanto a verdade custa a sobreviver em meio à corrupção dos grandes poderes, quando um médico de uma cidade balneária descobre que as águas no entorno do município estão contaminadas e pretende revelar o fato no jornal da cidade, mas enfrenta a resistência das autoridades. A obra reflete sobre a prática jornalística, que deve ser sustentada pela ética, revelando a verdade acima de qualquer outro interesse.

Fonte: https://www.comciencia.br/a-era-da-desinformacao/Adaptado.



TEXTO 2


Para aqueles interessados em fabricar ignorância, esse fenômeno é uma mina de ouro. Basta fomentar associações entre hipóteses que se quer atacar e prescrições que são contrárias aos valores mais arraigados dos leigos ou de grupos sociais mais específicos para que estes procurem razões para duvidar da credibilidade dos cientistas que defendem essas hipóteses. Essa estratégia funciona mesmo com leigos bem informados e que talvez tenham uma imagem mais correta da boa conduta científica.

Parece paradoxal que a época em que a democratização do conhecimento atinge níveis surpreendentes, potencializando e beneficiando inclusive o próprio desenvolvimento da ciência, é também a época em que há mais obstáculos para que consigamos aprender com a ciência e usufruir do conhecimento que ela fornece. Basta notar o quão difícil tem sido, em plena pandemia, fazer com que as melhores recomendações científicas para o enfrentamento da emergência sanitária circulem e sejam acatadas pela opinião pública.

O desafio que temos à frente não é apenas educacional, embora esforços nessa área sejam fundamentais, mas também político e institucional; temos de aprender a lidar melhor com as novas tecnologias digitais e eventualmente regulamentá-las para evitar os seus efeitos mais perversos. Como salienta a filósofa sueca Åsa Wikforss, as tecnologias digitais são um fenômeno muito recente na história da humanidade. Ainda estamos descobrindo os seus efeitos, positivos e negativos, e teremos de aprender a usá-las mais sabiamente.

Fonte: https://www.ufrgs.br/jornal/os-perigos-da-poluicao-informacional/.


PROPOSTA DE REDAÇÃO


A partir da leitura dos textos de apoio e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dissertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: Comunicação Digital: entre a democratização do conhecimento e a disseminação do equívoco. Selecione fatos e argumentos, relacionando-os, de modo coeso e coerente, para construir sua opinião sobre a temática.


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