Como garantir medidas de prevenção, monitoramento e respostas rápidas a golpes financeiros contra clientes BB?

O número de usuários do sistema financeiro cresceu muito durante a pandemia, sendo que os níveis de maturidade digital são extremamente diversificados. E é nesse público que os criminosos estão mirando seus ataques. Para situar essa reflexão, apresentam-se textos motivadores para a elaboração de uma redação. Não os copie.


TEXTO I


Não há dúvidas de que os avanços da tecnologia trouxeram uma série de benefícios e facilidades para a vida das pessoas, certo? Hoje, por exemplo, quando o assunto envolve operações financeiras, é bastante comum a utilização do cartão de crédito em canais digitais, como aplicativos, sites e semelhantes. No entanto, essa nova realidade também trouxe alguns riscos para os usuários — especialmente aqueles mais desatentos. Com o crescimento de golpes financeiros, os perigos estão em ações simples. Nesse contexto, é muito importante não só adotar boas práticas para evitar esse tipo de situação, mas também saber como agir diante desses golpes.


(https://www.bv.com.br/bv-inspira/noticias/o-que-fazer-golpes-financeiros)


TEXTO II


Só em 2021, o golpe da falsa central telefônica e do falso funcionário aumentaram cerca de 340%. Golpe do WhatsApp, do delivery e o phishing também avançam.

Quem nunca caiu em um golpe financeiro entre os anos de 2020 e 2021 (ou ao menos não conhece alguém que foi enganado) que atire o primeiro  PIX  — não, calma, não saia por aí distribuindo PIX. E também não se sinta mal: Os golpes aumentaram muito desde o começo da pandemia.

Apesar de existir uma série de golpes bancários, alguns são mais comuns que os outros, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Entre janeiro e fevereiro de 2021, por exemplo, o golpe da falsa central telefônica e do falso funcionário aumentaram cerca de 340%, enquanto os ataques de phishing - tipo de truque para enganar pessoas e coletar dados confidenciais - dobraram de um ano para o outro. 


( https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/03/24/golpes-financeiros-explodem-durante-pandemia-veja-quais-sao-e-como-se-prevenir )


TEXTO III


Segundo o artigo 186 do Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. O ato ilícito gera a obrigação de indenizar a vítima em perdas, danos e lucros cessantes. No caso de fraudes ou golpes que apropriem valores das contas dos clientes, a Justiça tem entendido que os bancos possuem deveres muitos maiores do que aqueles que as instituições estão dispostas a arcar. No dia 20 de janeiro deste ano, uma aposentada de 85 anos atendeu a uma ligação na qual uma pessoa, se identificando como funcionário de um grande banco, perguntou se ela teria realizado compras com seu cartão na cidade de Jundiaí-SP. Diante da negativa, o interlocutor disse que o cartão seria cancelado e a orientou a telefonar para o número da central de atendimento para confirmar o bloqueio e pedir o estorno dos valores. A aposentada diz que telefonou, então, para o número da central, constante no verso do cartão, e a atendente, que demonstrou ter conhecimento dos seus dados pessoais, pediu que ela entregasse os cartões, bem como uma carta solicitando o estorno, para um motoboy enviado pelo banco. Consumado o golpe, a idosa perdeu mais de 10 mil reais. Em sua defesa, o banco alegou que a cliente agiu “infantilmente” ao cair no chamado “golpe do motoboy”. A Justiça deu ganho de causa à aposentada e mandou o banco devolver o dinheiro. Um cliente tem a sua vulnerabilidade reconhecida pelo Código de Defesa do Consumidor e não é obrigado a conhecer das técnicas fraudulentas que conseguem redirecionar ligações telefônicas realizadas para o canal de atendimento disponibilizado pelo próprio banco. O fornecedor, no caso o banco, portanto, deve responder pelo ocorrido. A Súmula 479 do Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento no sentido de que as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.


(https://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/direito-ao-direito/2020/09/28/quando-os-bancos-respondem-por-fraudes-contra-clientes/)


Tomando como ponto de partida essas reflexões, elabore um texto dissertativo-argumentativo, defendendo e justificando sua posição a respeito da seguinte questão:


"Como garantir medidas de prevenção, monitoramento e respostas rápidas a golpes financeiros contra clientes BB?"


No desenvolvimento do tema, o candidato deverá:

a) demonstrar domínio da escrita padrão;

b) manter a abordagem nos limites da proposta, sendo apenado caso copie ou parafraseie texto alheio;

c) redigir o texto no tipo dissertativo-argumentativo, não sendo aceitos textos narrativos nem poemas;

d) demonstrar capacidade de seleção, organização e relação de argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista.


Apresentação da redação

a) O texto deverá ter entre 25 e 30 linhas, mantendo-se no limite de espaço para a Redação;

b) O texto definitivo deverá ser passado para a Página de Redação (o texto da Folha de Rascunho não será considerado), com

caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta e em letra legível;

c) A Redação não deve ser identificada, por meio de assinatura ou qualquer outro sinal.

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