Medidas para enfrentar a crise hídrica no Brasil
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: “Medidas para enfrentar a crise hídrica no Brasil”,apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Em 2017, um total de 3 milhões de brasileiros foram afetados por cheias e inundações. Quase 38 milhões foram atingidos por secas - 80% deles na Região Nordeste. Nos últimos cinco anos, 2017 foi o mais crítico quanto aos impactos da estiagem sobre a população.
Muitas pessoas não têm acesso diário à água no Brasil. Nos últimos anos, ficou evidenciado que a oferta de água é crítica em algumas regiões do país, especialmente nos maiores aglomerados populacionais das regiões Sudeste e Centro-Oeste.
No Brasil, de 2007 a 2015, observou-se que o déficit de abastecimento diminuiu (de 8,1% para 4,2% da população). Porém, a distribuição do déficit dentre as faixas de renda continua a mesma, sendo que em média 40% da população não atendida correspondia à faixa de renda de até 1 salário-mínimo. No outro extremo, encontra-se a população com renda superior a 5 salários-mínimos, que corresponde a aproximadamente 2% do total da população não abastecida por água.
TEXTO II
Enquanto a Região Sudeste do Brasil enfrentava a pior crise hídrica até agora registrada, acentuavam-se a nível nacional os debates relacionados à gestão operacional dos sistemas de distribuição de água com relação à eficiência do abastecimento e, naturalmente, às perdas nos sistemas públicos de abastecimento de água.
Principalmente após a publicação de dados do Serviço Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), que indicavam índices de perdas acima de 40% em várias grandes cidades do Brasil, as empresas de saneamento e órgãos governamentais relacionados ao tema foram duramente questionados, mais precisamente sobre ações desenvolvidas na área de Gestão de Perdas.
Os números do SNIS são mesmo alarmantes, e nos fazem imaginar imensos volumes de água lavando ruas e quase a metade da água produzida sendo desperdiçada impiedosamente dia e noite, mesmo onde comunidades inteiras padecem com estiagens… porém, ao confrontarmos esta imagem com a realidade das ruas, o bom-senso nos alerta que existe algo de errado na interpretação destes elevadíssimos índices.
TEXTO III
Fonte: https://ambientalistasemrede.files.wordpress.com/2013/03/infogrc3a1fico-ar-dia-da-c3a1gua-r03.jpg
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