A intolerância aos novos formatos de família na sociedade Brasileira do século XXI

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema:A intolerância aos novos formatos de família na sociedade brasileira do século XXI.”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 

TEXTO I


Novas configurações de família trazem desafios de lidar com realidades distintas e multiplicidade de amores


As configurações formadas por recasamentos, uniões homoafetivas, paternidade ou maternidade socioafetivas convivem com o modelo tradicional familiar


A família tradicional, como a Itabira de Carlos Drummond de Andrade, está se transformando em um retrato na parede. Ao que tudo indica, aquele arranjo formado por um pai, uma mãe e seus respectivos filhos, com tudo no lugar certo e no qual cada um cumpre o seu papel, está fadado a trincar. Em seu lugar surgem novas configurações familiares que desafiam a flexibilidade e a criatividade de seus integrantes. E também geram muitas dúvidas e angústias. Afinal, qual é a forma mais adequada de enfrentar os novos desafios que se estabelecem com tanta novidade debaixo de um mesmo teto?


https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2014/12/08/noticias-saude,191054/novas-configuracoes-de-familia-trazem-desafios-de-lidar-com-realidades.shtml


TEXTO II


Neste fim de semana surgiu, numa conversa com amigos, o tema das configurações familiares. A filha de uma amiga, de cinco anos, contou que um de seus coleguinhas tinha dois pais. Imediatamente, um dos presentes fez o seguinte comentário: – Deve ser muito ruim ser filho de um casal gay! Comigo, que sou filho de pais heterossexuais, mas que não se casaram e nem moraram juntos, já foi complicado de lidar com o preconceito e a ignorância das pessoas.

Esse é o ponto: o preconceito. Ainda há pessoas com grande dificuldade em aceitar as novas configurações familiares, como se com isso pudessem eliminar da sociedade o que é diferente do socialmente aceito por eles. Mas o caminho não é esse.

Segundo dados do último censo do IBGE, de 2010, já são mais de 60 mil os casais gays que moram juntos. Porém, as relações homo-afetivas são apenas mais um exemplo dos novos arranjos familiares no Brasil. O modelo de casal heterossexual com seus próprios filhos deixou de ser dominante no país. Pela primeira vez, o levantamento demográfico identificou 19 tipos de laços de parentesco, indicando que os outros tipos de arranjos familiares estão em 50,1% dos lares, entre eles: casais sem filhos, pessoas morando sozinhas, três gerações sob o mesmo teto, casais gays, mães ou pais sozinhos com filhos, amigos morando juntos, netos com avós, irmãos e irmãs, e ainda a nova e famosa família “mosaico”, compostas por pais divorciados que voltam a se casar e vivem com os filhos do antigo casamento na mesma casa. Dados como esse mostram como o conceito de família hoje é muito abrangente. 

Por Maria Helena Vilela, diretora executiva do Instituto Kaplan onde coordena a área de Educação Sexual 

https://www.geledes.org.br/como-abordar-os-novos-modelos-familiares-na-escola-e-combater-o-preconceito/

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